Parece que essa dor nunca vai passar. Há quatro meses tento viver um dia de cada vez, me esforço para fazer a vida ser boa, ela nunca mais será como antes, mas aprendi a sobreviver sem um pedaço do meu coração.
Meu filho Miguel nasceu no dia 25 de novembro, às 13h12, em um parto cesárea. Ele era lindo, aparentemente saudável, pesava 3,800 kg. Eu renasci no momento em que ele chorou, a minha vontade era correr para casa e já começar a cuidar dele, amamentar, pôr para dormir, beijar, abraçar, mas não era possível.
Saindo da sala de parto eu fui para a sala de recuperação, passei quatro horas com o meu menino no colo. Lá eu fiz ele dormir, tentei amamentar, conversei com ele, bati fotos, até o momento em que fomos liberados para ir para o nosso quarto. Meu coração explodia de alegria, não via a hora de mostrar ele para os avós e titios.
No momento em que entramos no quarto eu precisava mudar de cama e então tiraram ele do meu colo, naquele momento começou um pesadelo. O Miguel teve a primeira parada cardíaca e foi levado rapidamente para a UTI.
Meu mundo caiu, não queria acreditar no que estava acontecendo. Meu bebê parecia saudável, tivemos uma gestação tranquila e tomamos todos os cuidados para manter a saúde dele. Eu só pedia a Deus que não fosse nada grave. Apesar de todos os pedidos, recebi a notícia que tanto temia, o estado dele era gravíssimo. Meu bebê não conseguia respirar sozinho porque nasceu com uma cardiopatia, uma das válvulas estava obstruída. Miguel precisava urgente de um cateterismo ou cirurgia.
Como ele nasceu no sábado, foi difícil conseguir um especialista. Apenas às 13h de domingo, o Miguel foi transferido para Blumenau, onde às 20h passaria pelo procedimento cirúrgico. Ele foi levado de ambulância para outro hospital, meu marido foi junto e eu fiquei em Joinville, onde estava internada. A única coisa que sabia fazer era pedir a Deus que desse tudo certo, mas não deu. Às 19h eu fiquei sabendo que meu menino não tinha resistido, ele teve uma parada cardíaca durante a troca de incubadora.
Aquele foi o melhor e o pior fim de semana da minha vida. No dia 25 eu conheci o rosto do meu amor, descobri que era capaz de dar a vida por aquele pedacinho de gente. Porém, no dia 26, eu conheci a pior dor do mundo, eu achei que ia morrer. Sair do hospital sem ele nos meus braços, chegar em casa e tirar tudo que era dele, por diversas vezes achei que não iria aguentar, que meu coração também ia parar a qualquer momento.
Com a ajuda do meu marido, da família, dos amigos e muita fé, estou conseguindo seguir. Hoje não sinto mais dor, apenas uma saudade que aparece quase sempre e me faz perceber quanta falta o Miguel faz.
Aos poucos descubro que posso ser feliz ainda e que, por mais que o tempo passe, eu jamais vou esquecer o meu menino. Eu o amo com toda a minha alma, com tudo que tem de melhor em mim. Falo do Miguel todos os dias, penso nele em todos os momentos, dessa forma sei que ele nunca será esquecido e essas atitudes me ajudam a seguir.
Quero lembrar todos os dias dos momentos felizes que esse anjo me permitiu viver e dos momentos ruins também, pois com eles tenho aprendido a ser forte para ajudar e amar aqueles que ficaram aqui, fazendo parte da minha vida. ♥
Também perdi a minha princesa. Nasceu dia 11 de Janeiro e faleceu com 21,dias a 1 de Fevereiro. Dois meses de uma dor inexplicável inigualável horrível que quase arranca o coração do nosso peito. Que faz sentir k nos arrancaram um pedaço de nós. A minha menina tb tinha uma cardiopatia foi operada com 13 dias e o pós operatório não correu bem e acabou por partir uma semana depois da cirurgia. Foi uma guerreira lutou sp mas infelizmente tive k perder a minha princesa. Era linda maravilhosa encantadora um doce de bebé…É uma dor que sufoca que aperta que magoa e fere a alma….
Deus abençoe vc . Tbm pedi meu bebê em outubro de 2017 com 10 semanas até hj não consegui esquecer todos os dias penso no meu bebê se estivesse grávida meu bebê já ia nascer agora em junho .a tristeza vive em mim nunca mais fui a msm pessoa meu peito anda apertado não tenho vontade de fazer nada . O pior que no dia que fui na maternidade sangrado o médico de plantão mim atendeu e olhou na minha cara e falou não adianta fazer nada vc já perdeu fez o toque com a maior violência e nem se emportou com minha dor, naquele momento o mundo acabou não queria mais voltar para casa eu só chorava meu marido entrou em desespero naquela noite de 28/10 2017 meu mundo acabou .hj estou tentado engravidar de novo já fiz TDS os exames está tudo bem só esperando Deus agir . Meninas preciso de ajuda para supera esse sofrimento vcs mim indica alguém que possa mim ajuda ? Agradeço a TDS Deus vai cuidar das nossas dores🐟😘🌸🐟
Também Perdir Meu Miguel Mais Infelizmente ele morreu ainda dentro da minha barriga com 35 semanas E Eu Não tive a oportunidade de ver ele vivo De escutar o primeiro chorinho dele😢 Tem Nove meses que ele se foi e Ate Hoje eu mim sinto Perdida Parece Que Aquele Pesadelo Nunca Acabou😟 Mais espero em Deus Que Essa Dor vire Só Saudade E Que Um Dia Eu Possa Mim Torna Mãe novamente.