Hoje, a equipe é formada por mães voluntárias que foram acolhidas em suas dores e que sentiram o desejo de acolher outras mães que, infelizmente, viveram a mesma dor.

Flávia Cunha

fundadora e coordenadora do Grupo
professora
mãe da Marcela, da Rafaela e da Manuela

Flávia Cunha é mãe da Marcela, da Rafaela e da Manu. É professora e atua na Educação Infantil desde 1997. Paulistana, mora em Campinas desde 2009 e ama a cidade de paixão. Fã de Elis e Clarice, admiradora de Tarsila e Maysa, vê nas mulheres, conhecidas ou não, muita força e resistência. Após a morte de sua filha mais velha, Marcela, teve a iniciativa de formar o Grupo SobreViver para acolher outras mulheres que também estavam em luto com o objetivo de que nenhuma delas precisasse passar por esse deserto sozinha.

Bruna Panariello

produtora de eventos
mãe da Leticia

Bruna Panariello é produtora de eventos, mora em Vinhedo e é mãe da Leticia, que nasceu dia 29 de junho de 2017, de 38 semanas e 4 dias. Por causa de um descolamento de placenta, infelizmente Leticia foi para a UTI, onde ficou por 10 dias, falecendo no dia 9 de julho. Conheceu o Grupo SobreViver em um encontro sobre luto no Instituto Aveleira, em Campinas. Hoje, ela possui um canal no YouTube chamado “Um jeito de ajeitar a vida”, onde fala sobre o luto e a vida que continua mesmo sem ter a sua filha em seus braços. No SobreViver, fala abertamente sobre sua história com a Leticia e, acolhendo outras mães, encontra forças para seguir vivendo com esse imenso vazio.

Camila Pinelli

nutricionista
mãe do Nicolas e do Joaquim

Camila de Araújo Pinelli mora em Campinas é mãe de Joaquim, seu arco-íris, e do Nicolas, que morreu em 2015 por problemas no parto. Adora assistir a filmes, viajar e acampar para renovar suas energias! Conheceu o SobreViver em setembro de 2015, pouco tempo após sua perda. O grupo foi essencial para que ela começasse a falar sobre o assunto, o que a fez entender e aceitar o que aconteceu. Ajuda no acolhimento das pessoas novas no grupo e também com palpites e sugestões nas organizações dos encontros presenciais. Seu bebê arco-íris não substituiu o primogênito e, nem tão pouco, evita que ela sinta saudades. No SobreViver, encontra espaço para falar e construir a memória eterna do seu menino!

Denise Caum

professora
mãe da Maria Flor e do Theo

Denise Caum mora em Louveira, é professora e trabalha com Educação Especial. É casada com Jean, uma pessoa que ama e admira muito, com quem tem dois filhos: Maria Flor e Théo. Em fevereiro de 2015, Maria Flor nasceu prematura extrema de 27 semanas e lutou pela vida por quinze lindos, sofridos e intensos dias. Sua Florzinha transformou sua vida e, por conta de sua partida, encontrou o SobreViver, foi acolhida na sua dor e conseguiu enxergar que era possível voltar a viver. Com muito orgulho e gratidão, faz parte da equipe, pela Maria Flor e por todos os bebês que tiveram sua passagem tão breve nesse mundo.

Erica Ajaime

empresária
mãe do Zyah e de quatro anjinhos

Erica Abdalla Ajaime é empresária e mãe do anjo Zyah, que partiu ainda no seu ventre, às 24 semanas de gestação. Também é mãe de outros 4 anjinhos, que partiram muito mais cedo! Chegou ao SobreViver em dezembro de 2016, 15 dias após Zyah se despedir. Foi neste acolhimento com amor que encontrou forças para se reerguer e voltar a viver! Foi também através da busca pelo autoconhecimento e espiritualidade, que ressignificou sua dor. Encontrou novos motivos para sorrir, apesar da imensa dor, que uma perda como essa, pode gerar! Faz parte da equipe e auxilia, em especial, no acolhimento de pais e mães com perdas recentes, em encontros presenciais e nas redes sociais.

Karina Meneghetti

jornalista
mãe da Bianca

Karina Meneghetti é mãe da Bianca e disse adeus a sua filha em setembro de 2015, durante o parto, por conta de um descolamento de placenta. Desde então ela reencontrou pequenas alegrias e segue vivendo, mas com um pedacinho do coração faltando. Foi acolhida pelo SobreViver 15 dias após a morte de sua filha e o grupo foi muito importante em sua reconstrução como mulher e como mãe. Jornalista de formação, é viciada em livros e ama gatos e cachorros. Hoje é parte da equipe do SobreViver e auxilia na produção e tradução de textos e no acolhimento a outras mães e pais nas redes sociais e nos encontros presenciais.

Stephanie Oliveira

engenheira mecânica
mãe da Aurora

Stephanie Cordeiro de Oliveira mora em Sumaré, é engenheira mecânica, casada com o Luiz, a pessoa que mais admira no mundo, e são pais da borboletinha Aurora, que voou muito cedo, às 23 semanas de gestação, em agosto de 2017, devido a um nódulo em seu coraçãozinho. Desde então ela tenta reconstruir a vida. Encontrou o SobreViver 1 semana após Aurora voar e foi aí que entendeu que ela era mãe e tinha todo o direito de sofrer a partida de sua filha. No grupo também notou que, ajudando e acolhendo outras mães, ela conseguia encontrar um motivo para viver novamente! Faz parte da equipe, auxilia na tradução de textos, organização dos encontros e acolhimento a mães e pais.

Taiane Solin

médica
mãe da Ana Luiza e do Lorenzo

Taiane Solin é médica e de Campinas. É mãe da Ana Luiza que partiu na décima segunda semana de gestação por problemas de saúde maternos desconhecidos até então, em 28 de abril de 2013. Sem apoio e se culpando muito por tudo, chegou no SobreViver em 2015, onde teve a oportunidade de ser acolhida e ter sua saudade, tão inexplicável, legitimada. Em 2016, se tornou mãe pela segunda vez, agora do Lorenzo, seu arco-íris. Gosta de cozinhar, de cachorros, deitar na grama, ir ao cinema sozinha e brincar com o Lolô, o irmão preferido da Ana. Atualmente atua no acolhimento de novas mães recém-chegadas ao grupo.

Thaís Onaga

artesã
mãe da Marina, da Sayuri e de quatro anjinhos

Thaís Pupo Onaga atualmente mora em Brasília. É mãe da Marina de 5 anos, de 4 anjinhos e da Sayuri de 16 meses. Em 2014, ela conheceu o grupo que a acolheu e a ensinou que sua dor era legítima. Começou a costurar para ajudar a lidar com a dor e hoje ela tornou-se uma artesã. Com o apoio do grupo criou forças pra aceitar sua história e não ter medo de falar dos seus 4 filhos que se foram tão precocemente. Mesmo longe, ela ajuda as coordenadoras do grupo e usa seu artesanato para trazer conforto para os novos membros.