Esta é uma oportunidade para mães em luto por seus filhos se abrirem sobre tudo que elas têm passado.
Você provavelmente notou as propagandas para o Dia das Mães cobrindo todo letreiro e vitrines no último mês. Marqueteiros não deixam você se esquecer de celebrar sua mãe, sua avó e a mãe dos seus filhos, particularmente se esta é você! Mas, estas propagandas podem provocar uma reação dolorosa para algumas mulheres e casais, que são uma importante razão porque o Dia Internacional das Mães em Luto é tão necessário.
Esta celebração não é abordada pela grande mídia, mas é fundamental para a multidão de pessoas que estão sofrendo pelo luto de um filho.
O Dia Internacional das Mães em Luto foi criado por Carly Marie Dudly na Austrália e veem sendo abraçado por pessoas ao redor do mundo. Este ano, este dia foi lembrado em 7 de maio, uma semana antes do Tradicional Dia das Mães. Este é um dia para qualquer pai/mãe que perdeu um filho e, em particular, para mães que passaram por abortos, tiveram bebês natimortos, vítimas da Síndrome da Morte Súbita Infantil, ou qualquer tipo de perda na gravidez ou logo após o parto.
Maternidade é complicada.
Mesmo que você nunca tenha perdido um filho, ser mãe é o mais duro e o melhor trabalho – e eu sei disto por experiência! Eu também sei como é perder um bebê. Meu segundo filho, que meu marido e eu nomeamos Zachary, estava na vigésima quinta semana de gestação quando os médicos trouxeram a notícia de que Zach tinha uma alteração genética que fazia com que tumores surgissem por todo seu corpo. Houve um momento em que todas as noites sem dormir e as frustações que vivemos como pais da minha filha, que estava com um ano naquele momento, foram colocados em perspectiva. Foi aí que aprendi a profundidade da dor de cabeça de ser mãe – e também da profundidade do amor de mãe.
Zachary nasceu – e morreu – às trinta semanas de gestação.
Esta foi a fase mais difícil da minha vida, e os anos que se seguiram foram uma grande batalha com o luto. Criar minha filha, Hannah, foi duro. O luto sugou todas as minhas forças e eu lutei para segurar minha angústia para que Hannah não me visse chorar. Eventualmente, eu percebi que o luto autêntico era saudável para ela presenciar. Com sete anos de idade, ela é a pessoa mais empática que conheço.
Depois de perder o Zach, o Dia das Mães me lembra dele e do futuro que não tivemos juntos
Ao mesmo tempo, a dor me fez abraçar Hannah muito mais forte e desejar outro bebê ardentemente. O Dia das Mães foi um mix de emoções, isto com certeza. Eu aprendi cedo que algumas pessoas não estão confortáveis com isto. Por isto, o Dia Internacional das Mães em Luto foi uma bênção para mim e muitas outras mães.
Esta é uma oportunidade para mães em luto por seus filhos se abrirem sobre tudo que elas têm passado.
Elas podem falar sobre suas experiências, sobre como seus filhos que morreram eram, os sonhos que elas tinham com suas famílias e como elas estão sofrendo. Mulheres que perderam seus bebês e não têm crianças vivas podem ser reconhecidas como as mães que elas são, mesmo sem seus bebês no colo. O dia é uma celebração e um memorial.
Abrir-se para conversar sobre o Luto e a Perda é necessário, assim como encorajar expressões saudáveis de dor, tristeza e finalmente cura.
Da minha experiência, o desconforto dos outros é intenso quando se trata de morte. Através da perda do Zachary, eu tenho aprendido que dividir histórias é a chave para as famílias transformarem a dor em lembranças felizes e de paz. Isto começa com as mães em casa, pais, avós, crianças e amigos. Com uma em cada cinco gestações terminando em abortos e uma em cada 160 terminando em natimortos, temos muitas histórias para serem compartilhadas. Temos muitos bebês para serem lembrados. E, especialmente perto do Dia das Mães, muitas mães em luto para serem reconhecidas.
Eu perdi uma filha as 34 semanas (natimorto) Isadora, mais todos os dias me lembro dela e a cada dia o amor fica mais forte, me sinto com uma frase no contexto acima ” o futuro que nao tivemos juntas, ah esse e o que mais me doi… atualmente estou muito bem, tive uma nova gravidez (com um tratamento para trombofilia) tenho um menino lindo de 2 anos e tres meses, e a razao da minha vida, do meu caminhar, comemoro o dia das maes celebrando meu dois filhos. Isadora😇😍 e Nicolas 😍😍